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Espaço Arte do IGOT-ULisboa recebe exposição “Antártida – do olhar aos modelos”, de Gonçalo Vieira e Gabriel Goyanes

Espaço Arte do IGOT-ULisboa recebe exposição “Antártida – do olhar aos modelos”, de Gonçalo Vieira e Gabriel Goyanes

Decorreu, no dia 16 de maio, a inauguração da exposição “Antártida – do olhar aos modelos”, de Gonçalo Vieira e Gabriel Goyanes, no Espaço Arte do IGOT-ULisboa. A exposição está patente até dia 3 de junho, 2022.

A Antártida faz parte do imaginário que fomos construindo e é um lugar imensamente especial. Por todas as razões.

Gonçalo Vieira e Gabriel Goyanes colaboram há doze anos na investigação antártica. Partindo de um trabalho mais clássico de geomorfologia, esta colaboração tem-se vindo a consolidar usando novas ferramentas de observação da Terra. Numa mostra conjunta, produto da fotografia, são agora apresentadas vivências antárticas dos autores; momentos captados pelas lentes e aqui apresentados em expressão bi- e tridimensional, mostrando que a ciência também pode ser arte.

Gonçalo Vieira | Lisboa, 1971 | Fotografia
Geógrafo Físico. O seu interesse por melhor compreender o ambiente natural e a paixão pelos ambientes polares e de montanha, levaram-no a tentar juntar carreira profissional e lazer no quadro da geografia do IGOT. Participou em cerca de 20 missões de investigação na Antártida e no Ártico, onde se tem dedicado a estudar os impactes das alterações climáticas no permafrost. A fotografia tem sido a forma preferencial de registar as observações de campo, bem como outros momentos especiais das campanhas de investigação.

Gabriel Goyanes | Mar del Plata, 1985 | Modelos 3D
Geólogo. Passou a sua juventude em El Calafate, na patagónia argentina, o que o levou a interessar-se pelos ambientes glaciários que o rodeavam. O gosto pela eletrónica e a eletricidade, levou-o a querer saber mais sobre o funcionamento dos drones e a procurar as suas aplicações na ciência. Nesse quadro, tem-se dedicado à modelação espacial e à impressão 3D. Participou em 9 missões de investigação na Antártida, onde tem estudado a dinâmica geomorfológica e os riscos associados à degradação do permafrost.