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Exposição online «Macau: diferentes olhares em tempos diferentes. Fotografias de Raquel Soeiro de Brito e da coleção do Centro Científico e Cultural de Macau»

Exposição online «Macau: diferentes olhares em tempos diferentes. Fotografias de Raquel Soeiro de Brito e da coleção do Centro Científico e Cultural de Macau»

A Fototeca do Centro de Estudos Geográficos do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa (CEG-IGOT-ULisboa) e o Centro Científico e Cultural de Macau (CCCM, I.P.) apresentam a Exposição online «Macau: diferentes olhares em tempos diferentes. Fotografias de Raquel Soeiro de Brito e da coleção do Centro Científico e Cultural de Macau».

Raquel Soeiro de Brito, destacada geógrafa da «escola de Geografia de Lisboa» da segunda metade do século XX, realizou a sua primeira missão de estudo a Macau em 1961, quando era investigadora do CEG. A exposição é construída a partir de uma seleção de 90 imagens retiradas da série de mais de 300 fotografias e diapositivos dessa viagem pertencentes à Fototeca do CEG. Estas fotografias de Raquel Soeiro de Brito são colocadas em diálogo com um conjunto de 66 fotografias do mesmo território integradas no arquivo do CCCM, da autoria de quatro fotojornalistas que fixaram a fisionomia de Macau ao longo das duas últimas décadas do século XX: Álvaro Tavares, Eduardo Tomé, Cheong Io Tong e Rogério Beltrão Coelho.

Testemunhos insubstituíveis das bruscas transformações de uma cidade situada na periferia da China, estas fotografias foram distribuídas por quatro núcleos temáticos que seguem de muito perto a grelha de leitura geográfica que Raquel Soeiro de Brito manejou quando fotografou e estudou Macau pela primeira vez, há precisamente 60 anos: enquadramento da cidade, o pormenor das ruas e das gentes, os espaços rurais periféricos e, por último, as áreas portuárias e a pesca – a atividade exportadora mais importante do território até à II Guerra Mundial. Se muitos dos espaços retratados foram radicalmente modificados pela modernidade, é também possível detectar como alguns dos ambientes e usos da cidade permaneceram inalterados. Um depoimento de Raquel Soeiro de Brito, expressamente gravado para esta Exposição, aproxima-nos do olhar da geógrafa que testemunhou todas essas transformações.